segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

quem nao te procura, nao sente a tua falta

vi esta frase algures publicada no facebook... que me lembrou um filme que tem alguma graça, nao pretendendo ser mais do que uma comédia romântica... outras histórias, outros posts...

Mas lendo esta frase, consciente de que ela se dirige provavelmente a afectos amorosos (e nesse ponto, acho que é correcta, por mais fantasias que possamos ter em alguns momentos da nossa vida), mas é uma frase injusta ou , talvez menos forte, um pouco falaciosa, no que diz respeito a amizades.

amizades podem não ter procura, amizades duram e perduram mesmo que por vezes não haja uma procura directa e isso não significa que não sintamos falta das pessoas. E escrevo isto, porque estando longe, sei que sinto falta de muitos dos meus amigos e nem sempre, por variadíssimas razões, nem sempre os procuro. Mas as amizades alimentam-se de diferentes formas, constroem-se de diferentes modos e com diferentes dinâmicas. Mas as que são únicas e verdadeiras (que são poucas, e remeto para o texto do Esteves Cardoso que reproduzi aqui), subsistem, mesmo com menos procura, porque quando o encontro se dá, é como se estivessemos estado juntos no dia anterior.
Não há explciação para isso, a não ser que os afectos profundos, reitero de amizade, são sólidos.
Os afectoso amorosos, numa primeira fase, precisam de facto de procura e aí... não posso senão, com pena, concordar com a frase que despoletou este post.

Sem comentários:

Enviar um comentário